O auxílio doença é um recurso tremendamente importante para quem sofreu algum mal e está temporariamente impossibilitado para continuar trabalhando. De acordo com os últimos dados divulgados pelo órgão, cerca de 60% dos pedidos são negados.
É óbvio que o número de indeferimentos é exagerado. Pois, não seria possível acreditar que mais da metade dos segurados que pedem auxílio doença estão simulando uma doença inexistente.
Vale lembrar que não é exigida dos peritos do INSS uma especialização em relação à doença que estarão analisando. Também se verifica que a sobrecarga sobre os médicos é muito grande. Por isso, as regras internas do INSS não permitem que se reconheça a incapacidade de trabalho a todos os que comprovam tal situação. Já que, isso traria um considerável “desequilíbrio financeiro” ao INSS.
Por outro lado, há inúmeros elementos que causam o imenso número de perícias negadas. Tais como: falta de exames médicos adequados levados pelos segurados; Atestados médicos sem os requisitos mínimos como a CID da doença.; Ou a data de afastamento do trabalho, entre outros detalhes.
Qual é o melhor caminho para conseguir o auxílio doença?
Buscar orientação de um advogado especializado que indique exatamente quais são os documentos necessários. Bem como, os exames médicos exigidos para cada caso é o melhor caminho para que seja buscada a efetivação do seu auxílio doença. Na maioria das vezes acaba sendo mais vantajoso financeiramente do que fazer um exame errado, pegar o atestado incompleto e acabar perdendo o direito.
Vale ressaltar que na Justiça Federal os peritos são nomeados de acordo com a especialidade médica. Sendo que o laudo médico feito a partir da perícia judicial é muito mais detalhado e é permitida a complementação de documentação caso seja necessário.